Um homem, uma entrevista, um partido...
Ontem à noite, antes de me deitar, decidi fazer um zapping pelos inumeros canais que a tv cabo nos proporciona mas cheguei a Sic Noticias e parei. Estava a começar uma entrevista com o Dr. Pedro Santana Lopes.Foi uma entrevista extensa! Falou-se de liderança, de tempos passados, da Camara de Lisboa, de Socrates, de Luis Filipe Menezes, entre outros assuntos.
Ao contrário do que muitos pensam não faço parte da facção santanista mas não se espantem qnd vos digo que também não sou barrosista nem mendista nem menezista, sou social-democrata. Entendo que o ponto de partida deve ser partilha dos valores que nos levam a aderir ao partido e não gostar mais deste ou daquele militante. Todos tem as suas valencias, as suas capacidades, as suas ideias mas se não partilharem dos principios que Sá Carneiro nos deixou estao no partido errado.
Mas voltando a entrevista, gostei de ouvir, quase na totalidade, Santana Lopes mas houve momentos que não gostei do tom saudosista e dos temas referidos, tais como: os tempos em que era PM, a camara de lisboa..... São assuntos de outras eras e que até nem foram tocados pela jornalista. Aprecio a inteligencia deste homem mas até admirou-me como voltou a estes temas, entre outros, e falou deles quer com um tom saudosita quer com um tom heroico.
Em suma, ontem, mesmo com os defeitos que lhe possa ter encontrado, acho que PSL mostrou que o partido esta com novas metas e esta capaz de ir a luta. Soube apontar a ferida aos comentadores, aos ministros e ao governo mas Dr. Pedro Santana Lopes,como disse um dia numa conferencia em Vila Nova de Gaia, a memória é traiçoeira e faz-nos voltar a temas que ja morreram.
Já me alonguei, um bj utópico
Dri
Comentários
Eu também não sou santanista mas gosto dele. Considerando todos os seus defeitos e virtudes, continuo à espera que muitos ainda mostrem que são melhores que ele!
Acho que PSL esteve bem,num registo sereno,e certeiro nos ataques ao governo.
sinceramente pareceu-me (não o conheço suficientemente bem para análises tão pessoais que permitam garantir) um homem em paz consigo próprio.
E muito determinado para o combate politico que vem aí.
Acho que ele não tem de ter complexos quanto ao tempo em que foi primeiro ministro ou presidente da câmara de Lisboa.
Num e noutro caso,depois dele,ainda não vi melhor.