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A mostrar mensagens de outubro, 2020

Conversas nocturnas e pandémicas

Uma noite sem estrelas ... Uma estrada sem carros .... um céu escuro.... uma viagem até casa .... uma chamada de uma amiga .... Falamos de trivialidades , trabalho , orçamento de estado e do assunto do dia pandemia e máscaras . Aguardando amanhã a publicação em diário da república do diploma que obriga a utilização da máscara durante 70 dias na via pública . E no meio desta conversa uma recordação antiga mas actual : o filme o ensaio da cegueira baseado no livro do josé Saramago . Lembro-me perfeitamente uma noite nos tempos da faculdade em que a sessão da meia noite foi a escolha daquele dia .... um filme que ainda hoje nos marca , que ainda hoje nos arrepia ... principalmente porque a sala estava quase vazia . Experiências .... mas a verdade é que este filme é uma realidade aumentada  dos dias que vivemos .... Bem na verdade a conclusão a que chego e que como canta o Jorge palma no tempo dos assassinos, gostava de dizer adeus a pandemia e dizer que ;  Quero o silêncio do arco íris Qu

O tempo não para ....

 Hoje voltei a Viana Do castelo e às minhas viagens nocturnas entre Viana de Castelo e o Porto em que me debato com os meus pensamentos ....  Hoje o pensamento que me assolou foi que efectivamente que o tempo não para .... como canta a Marisa tenho mesmo de pedir ao tempo para me dar mais tempo para olhar ....  A nossa vulnerabilidade , a velocidade em que vivemos não nos deixa viver os minutos com sabor de sessenta segundos . Vivemos na loucura do tempo , dos objectivos e na verdade o nosso eu não pede ao tempo Para parar... nao pede ao tempo para prolongar um abraço .... não pede ao tempo para parar quando olhamos para uma paisagem .... nao pede ao tempo para adiar as nossas fragilidades .... não pede ao tempo para estagnar o mundo ....  As vezes gostava de dizer , para o tempo parar e deixar- me Respirar e absorver o que me rodeia ....  Sao as divagações  ao fim de um dia louco de trabalho sempre de máscara.... Está na hora de descanso  Bj utópico  Dri  

A pele que há em mim....

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Hoje o dia entardeceu entre os raios de sol e os pingos de chuva. Um típico dia de Outono. Um dia onde as cores que sobressaem são o vermelho e o amarelo. Um dia onde as árvores começam a ficar despidas..... E enquanto olhava para a janela, no escritório, e via esta paisagem de Outono, e pensava nos desafios que hoje ainda me esperavam recordei esta música: a Pele que há em mim Não gosto do Outono, mas a verdade é que o Outono é a pele que há por vezes em cada um de nós. É a pele que todos temos de renovar todos os dias nos diversos desafios da vida. É a folha vermelha que vagueia com o vento e um pequeno pingo de chuva, mas que depois na Primavera nasce com todo o seu esplendor. Decididamente, assumo-me CONTRA O OUTONO. Volta rápido Verão. Beijo Utópico Dri