Mundo Utópico da Dri

Noitadas de trabalho até altas horas são sinónimo da banda sonora da Mariana. Do Kizomba, à Maria Rita, à Gal Costa, à Whiney Houston ou mesmo ao Caruso na voz de Pavarotti.... As músicas são escolhidas "a dedo" e cantadas em uníssono... Estas noites vão deixar saudade.... A Saudade que se caracteriza por ser um sentimento que marca na alma como um ferro quente uma pessoa,  um lugar, uma lembrança... Recordações... memórias. Por vezes dá vontade de dizer: Mariana, um dia que o Direito não tenha lugar para nós vamos abrir espaço para as nossas músicas... E em modo de brinde a estas noites, um hit bastante badalado: Um bj utópico Dri

Hoje expliquei a um grupo de jovens, que temos personalidade jurídica desde o momento em que nascemos. Na verdade, o momento de aquisição da personalidade jurídica, do ponto de vista jurídico, pode originar diversas reflexões: porque o nascimento? e antes do nascimento, ainda não temos direitos?   Mas a verdade, é que no fim do dia, quando fazia a minha caminhada entre o metro e casa, a brisa fria batia-me no rosto e comecei a divagar sobre a personalidade jurídica.... e ocorreu-me que paralelamente a personalidade jurídica, no momento do nosso nascimento nós somos uns  sonhadores inatos.   Enquanto crescemos a nossa capacidade de sonhar vai-se moldando conforme a nossa capacidade jurídica. Por um lado vamos ultrapassando as "incapacidades de exercício" como é o caso da menoridade mas por outro vamos perdendo a capacidade de sonhar. E conforme vamos criando laços na Pólis através do mundo laboral, pessoal ou mesmo das relações jurídicas, a nossa capacidade de sonhar