Uma história de encantar...
Uma História de Encantar é um clássico conto de fadas com evidentes alusões a algumas das mais conhecidas histórias da Disney, aqui cruzadas com a moderna comédia romântica através de hilariantes aventuras passadas em Nova Iorque.Uma princesa "do passado", Giselle, é expulsa da sua terra mágica por uma rainha diabólica e transportada para os dias de hoje, em Nova Iorque. Passado o primeiro impacte e depois de conhecer um advogado bonitão e encantador, rapidamente a princesa começa a mudar de opinião sobre a vida e o amor.
Pode uma história romântica, que acontece só nos livros, sobreviver ao mundo real?
Cresci com o Mundo do Disney: a Bela e o Monstro, o livro da Selva,a pequena Sereia, o Rei Leão, entre outros. Mas há muito tempo que um trailler de desenhos animados não me emocionava, mesmo sabendo que é tudo magia(não há advogados assim bonitões...:P) Talvez seja por ser uma história romantica que só acontece nos livros e é dificil acontecer no Mundo Real. Hoje em dia são poucos os casos em que histórias de amor conseguem sobreviver aos tempos em que vivemos. Ontem ouvia no noticiário que um senhor de 80 anos, num lar, entrou numa briga com outro porque este tinha dito um piropo a sua namorada de 70 anos. Neste caso o amor existe e resolve-se como os duelos de outros tempos.
As mulheres e homens hoje em dia não pedem duelos mas são cada vez mais exigentes e esquecem-se que se calhar a beleza do amor esta nos pequenos gestos, nas palavras doces e em todas aquelas atitudes que não sabemos valorizar. As vezes o amor vive ao nosso lado e nós nem com óculos o conseguimos ver e quando vemos já é tarde.
A utopia é bela se também for vivida com amor.
Bj
Dri
Nota utópica: Mar de Sophia Mello Breyner
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua
Comentários
"Uma vez amei, julguei que me amariam,
Mas não fui amado.
Não fui amado pela unica grande razão -
Porque não tinha que ser.
Consolei-me voltando ao sol e a chuva,
E sentando-me outra vez a porta de casa.
Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados
Como para os que o não são.
Sentir é estar distraido."
Este post é perfeito para contar o mito do "Banquete", escrito por Platão.
Este mito fala dos androginos, a primeira forma de existência humana. (andro=homem; gyno=mulher)
Androginos eram os seres que habitavam inicialmente a terra, eram seres completos e fecundos, bastavam-se, davam à luz a eles próprios, plenos e felizes, com uma força e poder extraordinários e também ambiciosos. Um dia resolveram desafiar os deuses e subir ao Olimpo.
Zangado, Zeus resolve castigá-los, mas não podia simplesmente mata-los, porque precisava da adoração, cerimónias e dos sacrifícios, então resolveu dividi-los ao meio, como se fossem maçãs. Punição pela ousadia e multiplicação de crentes (muito vantajosa esta sábia decisão de Zeus!).
Partidos entristeceram, enfraqueceram, muitos morreram, por estarem agora incompletos, outros abraçavam-se e deixavam-se ficar assim. Quando uma das partes morria, a outra ficava à deriva.
Zeus teve pena e virou as suas partes reprodutoras para a frente de forma a que num abraço encaixassem. Assim a raça não morreria e eles descansavam um no outro.
"Com tempo, os seres esqueceram o sucedido e apenas passaram a lembrar-se do desejo, do abraço. Um desejo jamais inteiramente saciado no acto de amar, porque mesmo derretendo-se no outro pelo espaço de um instante, a alma saberia, ainda que não conseguisse explicar, que seu anseio jamais seria completamente satisfeito.
E a saudade da união perfeita renasceria, nem bem os últimos gemidos do amor se extinguissem.
E esta é a nossa história. De como um dia fomos um todo, inteiros e plenos. Tão poderosos que rivalizávamos com os deuses. É a história também de como um dia, partidos ao meio, viramos dois e aprendemos a sentir saudades.
E é a razão dessa busca sem fim do abraço que nos fará sentir de novo e uma vez mais, ainda que só por alguns momentos (quem se importa?), a emoção da plenitude que um dia, há muito tempo, perdemos."
Depende das pessoas e do que elas querem para a sua vida.
E da "relativa" sorte de encontrarem a alma gémea
Por isso, concordo com o que o luis cirilo disse, tudo depende de cada um.
Jokas
O prof de portugues do meu 9º ano pediu de trabalho de casa que definissemos amor e todos trouxeram uma definição enciclopedica com a excepçao de um aluno que leu uma carta de amor a rapariga que gostava na turma.
Mas será que podemos misturar amor e paixão? Paixoes ha muitas, atracções milhentas mas amor...
ai ai:)
ab
Eu acredito que no final da vida, quando tivermos a dar o último suspiro é que podemos dizer x foi a minha alma gémea ou dizer vivi uma vida e não encontrei a minha alma gémea.
Bem, há cada utopia nesta vida!!!