"Sem a loucura que é o homem mais que a besta sadia um cadáver adiado que procria" (Fernando Pessoa)
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Outono em Madrid
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
O Vento, os Direitos Humanos e a Música
sábado, 4 de outubro de 2025
Jazz
Algumas presenças chegam silenciosas, e outras chegam como quem sabe que veio para ficar. A Jazz chegou assim, a nossa Jack Russell, mas com uma intensidade que preencheu todos os cantos da casa.
No início, foi só curiosidade: um olhar que observava, cada gesto, cada respiração. Aos poucos, tornou-se companhia, confidente e afeto que não se mede.
O Dia do Animal já não é apenas uma data. É um aviso do que significa existir lado a lado com outra vida que não fala, mas se faz ouvir com cada gesto, cada toque, cada pulo de alegria. A Jazz trouxe-nos uma nova forma de celebrar: não com palavras, mas com presença.
Ao acordar com um olá a abanar a cauda, a partilhar silenciosamente o sofá, as suas pequenas travessuras lembram-nos que a família não se limita a quem partilha sangue, mas também àqueles que tornam os dias mais leves e o coração maior.
E assim, neste Dia do Animal, celebramos a nossa Jazz. Celebramos cada instante que nos lembra que o amor pode caber em quatro patas, e que, às vezes, a maior lição de vida vem de um olhar curioso e de um coração que nos escolheu para ser o seu mundo.
Bj utópico
Dri
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
A música e eu
Cresci com a música. Não apenas com os sons que vinham da rádio ou do walkman, mas com a música que o meu pai carrega dentro dele.
Ele tem o hábito de encher o silêncio com melodias, com acordes que entram pela sala, atravessam as paredes e se escondem na memória.
A música fez parte da minha infância e da minha adolescencia, mas sempre me acompanhou em todos os caminhos que percorro. E hoje esta ligação à musica atravessa gerações e idiomas com o meu filho e os meus sobrinhos.
Com a música hoje vejo um avô que oferece canções como quem oferece colo. E um neto que recebe notas musicais como quem recebe raízes. E, juntos, criam um espaço onde o tempo não para, porque o que vibra é eterno.
Talvez seja isso a música: um abraço que não conhece idade.
E quando o dia parece mudo, basta fechar os olhos para que alguma nota escondida desperte dentro de nós.
Bj utópico
Dri
Outono em Madrid
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