segunda-feira, 20 de outubro de 2025

O Vento, os Direitos Humanos e a Música


O vento sopra, não pede licença, não conhece fronteiras, porque ele simplesmente é assim. E talvez seja por isso que ele me faz pensar nos direitos humanos, porque, como o vento, estes deveriam pertencer a todos, sem passaporte, sem muro, sem condição. O vento não pertence a ninguém, e talvez seja o professor mais antigo de liberdade que o planeta conhece pois ele sopra sobre todos: ricos e pobres, certos e errados, santos e pecadores. O vento não escolhe lados, apenas circula, logo ele é mais justo que muitos sistemas humanos.

Nos anos 60, quando as ruas cantavam a liberdade e os cabelos dançavam soltos, um poeta chamado Bob Dylan transformou o vento em pergunta: “How many roads must a man walk down?”
A arte, naquele tempo, foi a respiração dos que não podiam gritar, foi mural, foi melodia, foi poema ou mesmo resistência.

E foi isso que hoje tentei lembrar aos meus alunos: que cada traço, cada palavra, cada acorde é uma semente de futuro. Não apenas o futuro deles, mas o futuro de uma geração que precisa aprender a sentir antes de decidir, a sonhar antes de desistir.

Conclusão hoje o vento, Dylan, os direitos humanos e alunos, tudo se misturou no meio de um turbilhão, mas ainda acredito que um simples sopro de arte pode mover montanhas mais firmes que qualquer estrutura de poder.

Porque o vento não se vê, mas sente-se. E assim também é a liberdade.

Bj utópico
Dri

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