Os ultimos cartuchos

Os últimos cartuchos das ferias são gozados ate domingo. Entre viagens, passeios, papeis, leituras, sornas no sofá, existiram também momentos banais como ver  televisão... algo que durante o período laboral tantas vezes não consigo fazer. Aproveitei para fazer um zapping entre novelas, documentarios, debates, noticias... a variedade foi bastante mas nem sempre proveitosa.

Hoje durante a hora de jantar, não resisti a engasgar-me quando ouvi a noticia sobre o jogador da selecção nacional. Alias atitude que, sem especulações me parece um amuo de um menino mimado a quem tiram um brinquedo. Atitude alias que jamais esperaria de alguém com currículo tão distinto no mundo de futebol. Todavia o mundo do futebol continua podre, se pensarmos nas milhentas confusões com árbitros, com dirigentes, com transferencias que já aconteceram no inicio da temporada. A única vantagem deste mundo pobre de valores e princípios e o trabalho que dão aos jornalistas. As massas editoriais nem devem acreditar conseguir explorar estas tricas e dicas do mundo do futebol como forma de ter audiências e mesmo noticias.Acredito que possam pensar que tou a ser pretensiosa ou critica por futebol não ser a minha área de eleição, mas pedia-se mais elevação a este senhor ou mesmo elevação aos adeptos que agridem jogadores.

Trabalho diariamente com pessoas. Felizmente ou Infelizmente encontro de tudo. Alias estas ferias tive tempo para naufragar nos meus pensamentos no poder do ser humano. O homem que hoje conhecemos amanha transforma-se sem explicação sem antecedentes ou mesmo sem recuos. Criando ainda um fenómeno de contagio e originando uma sociedade estranha. Uma sociedade que debate os amuos de um jogador de futebol, uma sociedade onde se falsificam documentos, uma sociedade que não tem limites a obtenção de lucros ou  Chegando mesmo a questionar-me se não serei eu que estou errada por viver ainda dentro de certos princípios.

O post já vai longo, mas reflectindo sobre as ferias, estas foram Tao férteis em transformações... Será que algum dia as vou entender? Será que algum dia vão ter recuos? Será que algum dia vou conseguir conhecer quem me rodeia? Não sei responder mas sinto no ar que, ao contrario do que digo muitas vezes a minha amiga mariana, não e a vida que e uma tombola mas sim todos os minutos do dia se transformam numa tombola. No entanto, transformações a parte vou voltar as minhas ferias e aproveitar os últimos cartuchos mas com uma certeza sem televisão porque para ver amuos de meninos ou meninas basta tantas vezes olhar para o lado no dia a dia.

bj utópico

Dri