Say you, Say Me, Say it for always...

Dois dias intensos, em modo role play, nas avaliações de futuros mediadores, na personagem de três esposas pré-divorciadas, em três casamentos distintos, em três locais diferentes, com três feitios diferentes, com três maridos diferentes..... Resultados: uma suposta reconciliação, um acordo e uma interrogação.

Sempre que a porta se fechava e iniciávamos a preparação de um novo guião: via a vida de amigos, de clientes, de personagens de livros, de tantos anónimos da nossa sociedade... Mas as minhas referências, ao contrário daquelas personagens fictícias, não recorreram à mediação familiar. As minhas referências optaram por processos judiciais que aumentaram o seu desgaste emocional e o seu desgaste financeiro.

Cada vez mais, as ruturas conjugais (com ou sem filhos /com ou sem património) são uma constante no circulo que rodeiam cada ser humano, mas lado "umbigal" do ser humano não permite que este se defenda através de processos alternativos de resolução de litígios. Ou seja, através um processo onde ouvir e respeitar são palavras de ordem. Alias, no fim do dia, no regresso a casa enquanto ouvia uma playlist aleatória do Apple Music, a música do Lionel Richie deu-me o mote certo para uma relação:
Say you, say me; say it for always That's the way it should be Say you, say me; say it together Naturally

Como me disseram um dia, "a professora ouve músicas antigas" e por isso tentei actualizar a reflexão musical e encontrar musicas actuais que me ajudassem  a entender estas rupturas conjugais e os olhos de quem povoa a nossa sociedade. E comecei por "esbarrar" logo na Carolina Deslandes  pois, ao contrario da música,  cada vez mais os amores que existem não são para a vida toda e posteriormente tropecei numa musica dos Dama onde se pode ouvir que: Às vezes não sei o que queres e digo ok, Às vezes não sei o que faço e tu tá bem, Às vezes fazes de propósito, eu sei. Na verdade as três mulheres pré-divorciadas que povoaram os role play destes dois dias, foram o exemplo desta musica: Às vezes não sei o que queres e digo ok, Às vezes não sei o que faço e tu tá bem, Às vezes fazes de propósito, eu sei.

A música terminou, fechei a porta do carro e rapidamente entrei em casa. Mal entrei, ouvi as gargalhadas de pai e filho no terraço e fez com que estas problemáticas desaparecessem do meu amago. O que lá vai lá vai.... E fui aproveitar o eu, o eles, o nós....

Bj utópico
Dri


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