Parábola do Filho Pródigo nos dias de hoje
Após o meu almoço e enquanto me deliciava a tomar o meu café, ouvi a música Perdóname do Palblo Alboran. Há muito tempo que esta melodia não ecoava nos meus ouvidos, mas a mesma fez-me recuar ao evangelho. Ou seja lembrou-me a famosa Parabola do Filho Prodigo que conta a história de um homem que tinha dois filhos. O filho mais novo resolve pedir ao pai a parte da herança e vai para uma terra distante viver sua vida como achava que deveria viver. Nessa terra distante ele gasta todo o seu dinheiro com seus prazeres, até que todo o seu dinheiro acaba e ele vira quase um mendigo. Ele então, lembra-se da casa do pai e resolve voltar arrependido. É recebido com muita festa pelo pai e rejeitado pelo seu irmão mais velho.
Não resisti e transportei esta parábola para a realidade da nossa sociedade, e para meu espanto encontrei nos cidadãos que nos rodeiam as características do filho mais novo. Senão vejamos, o filho mais novo caracteriza-se:
a) por quer ser o dono de sua vida, dono de seu destino
b)pela tentativa de se afastar ao máximo, para um lugar onde os ecos da voz do pai não pudessem constranger o seu modo de viver dissoluto.
A verdade é que do ponto de vista familiar ou mesmo do ponto de vista profissional, em 33 anos já me cruzei com filhos pródigos. Todos tiveram o seu momento de salvação e redenção, mas por vezes questiono-me quais os motivos que contribuem para a sua aceitação novamente? Talvez não consiga entender pois não sou filha pródiga.... mas ainda bem.
Bj utópico
Dri
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