é este o estado do nosso país????


Os cidadãos deficientes optam muitas vezes por não casar, de forma a preservar a pensão de 189 euros que o Estado lhes atribui mensalmente. A lei diz que perdem a pensão se o cônjuge auferir rendimentos iguais ou superiores a pouco mais de 200 euros.


É lamentavel:

1º o valor da pensao
2ª o retirar a pensao a partir do momento que estes casam
3ª as condições miseraveis que este pais tem para quem é deficiente
4º o governo que temos
5º o pais que temos
6º a sociedade civil que temos que não ve estas discriminações....

bj utopico
Dri

Comentários

freitas pereira disse…
Como de costume , Cara Dri, deixo aqui o meu comentário.

Muito comum é dizer-se que o povo tem o governo que merece. De facto, quando se diz de um povo que ele tem o governo que merece, e que se julga que o governo é medíocre, é que se pensa duma certa maneira que é muito bem feito para este povo , que mereceu, pela sua conduta, ter um mau governo.

Nesta óptica, o governo é como o jokey que permite à comunidade atingir os seus objectivos, de realizar o seu projecto.

Se o cavalo não é bom, se ele falha, dir-se-à que ele é realmente mau. Mas não vamos parar aqui, neste primeiro julgamento. Vamos pois questionar como foi possível contratar um tal cavalo na corrida ? Porque é que o proprietário escolheu um tão mau cavalo.

Assim, o povo, é julgado em função do cavalo que escolheu para a corrida!

Entretanto, e aqui não está o essencial do problema, constatamos nas democracias contemporâneas uma forte distorção entre os mandatos que o povo confia aos governos e a maneira como estes agem uma vez endossados do poder político.

E muito curiosamente, não se vê necessariamente o rejeito destes governos pelas populações que os escolheram.

Na Grécia antiga encontram-se os primeiros indícios da utilizaçao do vocábulo « governo » , onde a palavra “kubernân”, de origem náutica, significava ‘dirigir’, do qual “kubernêtês”, piloto e “kubernêtikê”, arte da pilotagem. A palavra foi em seguida recuperada pelo latim sob a forma “gubernare”, do qual “gubernaculum”.

Governar, na origem, é por conseguinte um termo de navegação : controlo do navio, conhecimento do mar, dos ventos, dos rumos, etc.

O que eu receio, ao ler a imprensa portuguesa, e não só, é que o termo “governar” tenha sido recuperado por muitos políticos e homens públicos num sentido diferente, ao qual eles juntaram duas letras : Se Governar !

A democracias modernas, apesar das suas imperfeições, criam as condições que permitem de dizer que elas merecem as suas instituições e os seus dirigentes políticos. Mas para là destas democracias, a noçao da responsabilidade dos povos resta ainda para pensar.
Dri disse…
Caro Freitas Pereira, é sempre um prazer ler os seus comentarios pois aprendo sempre com eles.
Mas tambem concordo consigo quando refere que importante é pensar na responsabilidade dos povos.

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