Quem tem medo do lobo mau?
Hoje, enquanto tomava o meu pequeno-almoço, lembrei-me da história do capuchinho vermelho só que na nossa realidade portuguesa o capuchinho é o Ministro da Defesa. Enquanto lia as noticias, deparei-me com a seguinte nota: " Ministro admite alargar Dia Nacional da Defesa às mulheres, mas com prudência.O ministro da Defesa lembrou que, a partir do próximo ano, no âmbito do programa Simplex, o recenseamento militar passa a ser obrigatório para as mulheres e, por isso, a sua participação neste Dia da Defesa Nacional tem que ser estudada."
Entendo que a forma como o Ministro se exprime é discriminatória. No meu entender demonstra que tem medo das mulheres e das consequencias que estas podem criar no sistema. Talvez o ministro devesse reflectir nas suas palavras pois a prudencia que ele fala pode ser mal interpretada pelas portuguesas. Eu não gostei de ler que o alargamento do dia defesa nacional ao mundo feminino tinha de ser feito com prudencia pois so me sugeriu a ideia que somos uma especie burra, confusa e que precisa gradualmente de se integrar.
Sr. Ministro, um conselho natalicio: leia o que a Constituição diz sobre o direito da igualdade e depois questione as mulheres da sua familia sob o direito de igualdade. Mais pode fica descansado que as mulheres, ao contrario do lobo mau, não tem olhos grandes para ver melhor ou uma boca maior para comer melhor.
bj utopico
Dri
Comentários
Por uma razao simples e que não tem a nada a ver com capacidades ou direitos.
O problema é que as Forças Armandas foram pensadas,equipadas e instaladas a pensar em homens.
Das fardas aos quarteis.
A presença feminina pressupõe uma nova realidade que exige adaptações e investimento.
E isso obrigará á tal prudência.
Conheço um bocadinho o problema porque ,além de ter feito o serviço militar,durante os meus anos de deputado fiz sempre parte da comissão de defesa.
Como o nosso comum amigo R.G.S.
E nesse ambito li alguns dossiers sobre a matéria.
Não fiz serviço militar, não participei em nenhum comissão e minha rebeldia vai contra a forma como o ministro se exprimiu. Entendo como sendo discriminatória. Agora eu vejo-a como mulher e o luis ouve-a ou le-a como homem.
Eu não sofro de complexos de superioridade ou inferioridade em relação ás mulheres.
Olho-as,como é evidente,nuym plano de absoluta igualdade.
Agora,e sem querer interpretar pensamentos ministeriais,conheço alguma coisa da realidade das forças armadas.
Apenas isso.
Concordando consigo na necessidade de elas se adaptarem aos novos tempos
Para de me criticares, mostra-me as tuas soluçoes contrapoe as minhas opinioes dentro dos limites do bom senso e seras sempre bem-vindo ou bem-vinda ao mundo da utopia.
Acho que vocês o ponto mais importante da participação das mulheres no DDN é simples... EURO!! PILIM!!!
Faltam pessoas e infra-estruturas, mais centros de divulgação!!
Só do sexo masculino são em média 60 mil jovens por ano!!
É óbvio que se as mulheres podem ingressar nas Forças Armadas, podem e devem ter acesso à mesma informação!
Tratava-se de uma questão de tempo... e tempo é dinheiro!!
Eu, considero que o DDN deve existir para todos os Portugueses, sem excepção, a não ser os que têm direito à dispensa!
Mas também acho que este dia devia-se afastar mais das unidades militares e passar para as Escolas Secundárias e Câmaras Municipais. Mas o Exército perdia muito (voluntário) com esta alteração!!
Cumprimentos
Maria