Cidades da minha vida: a surpresa chamada Sitges

O relógio marca 23:18 e uma conversa de WhatsApp, traz a saudade do mar, do sol a aquecer a pele, da brisa salgada a emaranhar os cabelos. Saudades de um lugar que me prendeu sem eu sequer perceber: Sitges. Não foi uma cidade planeada, não foi um destino de ferias, foi um destino de trabalho. Mas há lugares assim que chegam de mansinho e, quando damos por nós, já deixaram marca. Foi exatamente isso que aconteceu com Sitges. Lembro-me da primeira vez que a vi. O mar azul intenso a beijar a areia dourada, as ruas estreitas cheias de vida, os edifícios brancos com varandas floridas. Uma espécie de encanto natural misturado com uma energia vibrante. A cada esquina, um detalhe a fazer-me suspirar. Pequenos cafés com mesas na calçada, lojas de artistas locais, o cheiro do Mediterraneo a envolver tudo. Uma cidade que respira arte, liberdade e leveza. Passear pelo Passeio Marítimo é um daqueles pequenos luxos que fazem a vida valer a pena. O sol a descer devagar, pintando o céu de laranja e ro...