sábado, 21 de julho de 2018

Say you, Say Me, Say it for always...

Dois dias intensos, em modo role play, nas avaliações de futuros mediadores, na personagem de três esposas pré-divorciadas, em três casamentos distintos, em três locais diferentes, com três feitios diferentes, com três maridos diferentes..... Resultados: uma suposta reconciliação, um acordo e uma interrogação.

Sempre que a porta se fechava e iniciávamos a preparação de um novo guião: via a vida de amigos, de clientes, de personagens de livros, de tantos anónimos da nossa sociedade... Mas as minhas referências, ao contrário daquelas personagens fictícias, não recorreram à mediação familiar. As minhas referências optaram por processos judiciais que aumentaram o seu desgaste emocional e o seu desgaste financeiro.

Cada vez mais, as ruturas conjugais (com ou sem filhos /com ou sem património) são uma constante no circulo que rodeiam cada ser humano, mas lado "umbigal" do ser humano não permite que este se defenda através de processos alternativos de resolução de litígios. Ou seja, através um processo onde ouvir e respeitar são palavras de ordem. Alias, no fim do dia, no regresso a casa enquanto ouvia uma playlist aleatória do Apple Music, a música do Lionel Richie deu-me o mote certo para uma relação:
Say you, say me; say it for always That's the way it should be Say you, say me; say it together Naturally

Como me disseram um dia, "a professora ouve músicas antigas" e por isso tentei actualizar a reflexão musical e encontrar musicas actuais que me ajudassem  a entender estas rupturas conjugais e os olhos de quem povoa a nossa sociedade. E comecei por "esbarrar" logo na Carolina Deslandes  pois, ao contrario da música,  cada vez mais os amores que existem não são para a vida toda e posteriormente tropecei numa musica dos Dama onde se pode ouvir que: Às vezes não sei o que queres e digo ok, Às vezes não sei o que faço e tu tá bem, Às vezes fazes de propósito, eu sei. Na verdade as três mulheres pré-divorciadas que povoaram os role play destes dois dias, foram o exemplo desta musica: Às vezes não sei o que queres e digo ok, Às vezes não sei o que faço e tu tá bem, Às vezes fazes de propósito, eu sei.

A música terminou, fechei a porta do carro e rapidamente entrei em casa. Mal entrei, ouvi as gargalhadas de pai e filho no terraço e fez com que estas problemáticas desaparecessem do meu amago. O que lá vai lá vai.... E fui aproveitar o eu, o eles, o nós....

Bj utópico
Dri


quarta-feira, 18 de julho de 2018

II Congresso Ibero-Americano de Intervenção Social

No dia 10 de Setembro, já agendei a minha presença.

O Instituto Superior de Serviço Social do Porto em parceria com a  Universidade Complutense de Madrid,  Universidade de Santiago de Compostela, o IBEROJUR (Instituto de Estudos Jurídicos Ibero-Americanos), a Universidade de São Paulo, Universidade de Ribeirão Preto e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, convidam toda a comunidade académica para o II Congresso Ibero-americano de Intervenção Social - II CIAIS com o subtema Direitos Sociais e Exclusão a ser realizado no dia 10 de Setembro de 2018 nas instalações do ISSSP.

O evento terá como eixos temáticos centrais o Direitos Sociais e a Exclusão, tendo em conta que os direitos sociais envolvem uma panóplia de direitos que, vão desde o bem-estar e segurança económica até ao direito de o ser humano viver numa sociedade civilizada, contribuindo assim para o desenvolvimento do debate sobre estes assuntos que nunca foram tão importantes como no momento atual.

Mais informações, aqui,

Bj utópico
Dri


domingo, 15 de julho de 2018

Capitão da areia....

Em pleno Julho, a noite caiu, mas o ar não é quente e o céu não está cheio de estrelas. 
O verão da minha infância/adolescência desapareceu! Alias recordo que num desses Verões, li um livro de Alice Vieira: Rosa minha irmã Rosa. que me marcou por ter uma personagem de nome Elisa (a avó Elisa) que : " culpa as viagens à Lua, os astronautas e os foguetões de tudo o que de mau acontece."  
Às vezes sinto-me imbuída do espírito desta avó Elisa, quando todos os dias puxo a persiana e não encontro o Verão. Mas a imaginação faz-nos voar… Aprendemos com os filhos a encontrar a capacidade de sonhar e de ver no tecto do quarto um céu estrelado de Verão ao som de Pedro Abrunhosa, mais concretamente Capitão da Areia. 
E deitados os dois a olhar para o tecto com a banda sonora escolhida pelo pequeno, o espirito da avó Elisa desaparece e a imaginação povoa as nossas mentes: fadas, gigantes, super homens, oceanos, estrelas….

"E conta-me uma história
De tesouros e luar
És capitão da areia
E pirata de alto mar."

Obrigada, meu capitão da areia por acordares a minha capacidade de encontrar o Verão em pequenos momentos.

Bj utópico
Dri


Youtubers, política e redes sociais: quem está a influenciar os jovens portugueses?

Estava a ver uns vídeos no YouTube, quando comecei a pensar : será que os nossos adolescentes estão mesmo a aprender política nas escolas ou...