"Sem a loucura que é o homem mais que a besta sadia um cadáver adiado que procria" (Fernando Pessoa)
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Utopia da semana
bj utopico
Dri
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Reflexão sobre psicolaranja...
Em 2006 aceitei fazer parte deste Blog.
Quando aceitei fazer parte deste espaço, entendi-o sempre como uma forma de estar que reflectia a amplitude de ideias dos seus membros, mas sempre respeitando a dignidade das pessoas e instituições a que se reportem os seus textos, sem prejuízo da liberdade de expressão e do estilo contundente, vigoroso, humorístico ou apaixonado de que possam ser revestidos. Este espírito, para mim, deverá ser sempre o espírito de quem escreve num blogue com esta índole política, nacional e actual e que pretende louvar o lado paranóico da política.
Desde o nome Laranja Afiada até ao nome Psicolaranja, um conjunto de pessoas com diferentes proveniências geográficas conseguiram unir esforços e criar o seu espaço no mundo da blogosfera. Se a memória não me atraiçoa, enquanto membro do Psicolaranja, vivi momentos felizes, tristes, de critica, de opinião e alguns de amizade.
Todavia hoje, quatros anos passados, é com orgulho que fiz parte deste projecto e o vejo crescer a debater os temas da actualidade, com especial pendor para a política nacional. Apesar da minha nota de reflexão ser curta, continuem a acreditar nesse projecto, a renovar os membros do projecto e acima de tudo a escrever com veracidade, ironia e como dizia Sá Carneiro sem se demitirem da vossa “dimensão política, que, resultante da nossa liberdade e da nossa inteligência é essencial a condição de homens.”
Um beijo/abraço
Adriana Neves
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Aconselho a visita....
Visitem, comentem e deem a vossa opiniao.
bj utopico
Dri
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
FCPorto e a PJ
"Em causa está um processo belga, envolvendo um cidadão domiciliado fiscalmente naquele país e o FC Porto nada tem a ver com o caso", disse à Lusa uma fonte oficial da PJ, sem esclarecer se trata empresário italo-belga Luciano D'Onofrio.
As autoridades portuguesas limitaram-se, segundo a fonte, a procurar a documentação pedida em carta rogatória das suas congéneres belgas.
Também contactado pela Lusa, Gil Moreira dos Santos, o advogado do presidente do FC Porto, confirmou que o alvo da investigação belga que conduziu a estas buscas foi Luciano D'Onofrio, que trabalhou com os "dragões" na década de 90.
Gil Moreira dos Santos disse que "bastaria que pedissem os documentos", em vez de os procurarem, e descreveu as buscas como "um fait-divers" depois do 5-1 ao Braga e em vésperas de um jogo importante com o Sporting.
Buscas similares às realizas hoje nos escritórios da SAD do FC Porto já tinha ocorrido em Junho de 2009 na sede do Barcelona, envolvendo também negócios protagonizados pelo empresário italo-belga Luciano D'Onofrio.O FCPorto já se safou......
bj utopico
Dri
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Campanhas de solidariedade
São já várias as campanhas de solidariedade em curso para ajudar as vítimas do temporal que assolou a Madeira no último sábado e ajudar a reconstruir a ilha destruída por cheias e enxurradas.O Banif abriu uma conta bancária para apoiar as vítimas do mau tempo na Madeira. Com o NIB 00380040 50070070 771 11, a conta chama-se "Conta Banif Solidariedade Com as Vítimas da Madeira" e o banco contribui, para já, com 50 mil euros.Também o BBVA Portugal apela à contribuição para a conta bancária 0019 0001 00200181 689 15.O BES junta-se a estes dois bancos com a criação de uma conta para receber donativos e contribuindo com meio milhão de euros, ao mesmo tempo que criou uma linha de crédito de 1,5 milhões a 'spread' zero.A Cáritas abriu uma conta no Montepio Geral, cujo NIB é 003600009910587824394. A Portugal Telecom (PT) e a TMN juntaram-se à Cáritas Diocesana do Funchal, criando duas linhas de apoio, cujos donativos reverterão a favor do projecto da associação para a reconstrução da Madeira.As duas operadoras disponibilizaram os números 61906, para mensagens escritas, e 760206070, para chamadas telefónicas, a partir do fixo ou do móvel, ambas com um custo de 60 cêntimos mais IVA.A forte chuva registada, desde o início da madrugada de sábado, provocou deslizamentos de terras, inundações e deixou um rasto de destruição em alguns concelhos, sendo considerado o pior temporal na Madeira desde 1993.
bj utopico
Dri
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Utopia da semana
Voltaire
bj utopico
Dri
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Candidatos a Belem...

Sera uma solução face aos politicos que temos? Sera que a intervenção civil deve ser uma tónica em todos os cargos de governação? ou mesmo nos partidos sera que o militante de base deve mostrar que tambem é capaz?
A minha resposta é sim e a vossa?
bj utopico
Dri
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Carnaval
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Acontecimentos do dia...

No mesmo dia do ano de 1988, no mesmo hospital, mas com diferença de um quarto de

Os meninos são irmãos. Um faz hoje 26 e o outro 22 anos.
O Mundo Utopico da Dri deixa aqui os seus parabens e que tenham um dia feliz.
bj utopico
Dri
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Soneto do amor total

Soneto do Amor Total
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Artigo noticias do douro: cartas de amor....
Naquele dia optei por ir para casa pela marginal do Porto. O caminho é mais longo, mas a paisagem imbui o meu espírito de paz e de romantismo. Contudo convém acrescentar que este romantismo foi adicionado pelas palavras do locutor da rádio que recordava com carinho o Dia dos Namorados e o celebre poema de Álvaro Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, onde este escreveu que, e passo a citar: “Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.”A verdade é que ao ouvir o locutor a declamar o referido poema, comecei a pensar nas cartas de amor que, durante a minha adolescência, li e mesmo aquelas que escrevi. Rapidamente conclui que Fernando Pessoa tem toda a razão quando escreve que estas são ridículas, cheias de palavras esdrúxulas e de sentimentos, também, esdrúxulos. Mas relembrar estas palavras fez-me sorrir enquanto seguia pela marginal acompanhada pelo Douro.
Não obstante a arte de escrever cartas de amor, não consegui abstrair-me do sentimento que as envolve. Um sentimento que se desenvolve de várias formas e com vários graus de intensidade. Mas, a verdade, é que este envolve novos e velhos e como consequência transporta-os para o mundo das cartas de forma a manter o romantismo esquecido. Porém na minha reflexão, paralelamente as cartas de amor próprias da juventude e do romantismo, encontrei na nossa sociedade as referidas cartas da nossa sociedade política. Esta vive tempos de crise ou mesmo de constante ebulição, mas a verdade é que tem sempre tempo para escrever cartas de amor. As cartas são recíprocas entre governo e partidos de oposição ou mesmo entre as relações internas dos partidos. Senão vejamos, pensando na relação entre governo e partidos de oposição, somos forçados a recordar a partilha de cartas por causa do Orçamento de Estado e mesmo sobre a Lei das Finanças Regionais. A verdade é que, no âmbito destes dois temas, o governo viveu um constante namoro e troca de cartas de amor através das inúmeras reuniões extra-parlamento com os líderes da oposição. A troca de correspondência foi intrínseca, com palavras esdrúxulas, mas que, após palavras azedas, exigiu, como em qualquer namoro, sacrifícios por parte do ministro das finanças, nomeadamente através das suas declarações em que admitiu diminuir o seu salário ou mesmo quando decidiu realizar um ultimato aos partidos da oposição por causa da lei das finanças regionais. Claramente se pode ver que esta relação preenche todos os requisitos de um casal de jovens que, após imensas cartas de amor, decide encostar o outro contra a parede e o questiona ou eu ou o País.
Porém as cartas de amor, também se trocam, internamente, nos partidos da oposição, a excepção do CDS-PP que vive um amor idílico. Vive completamente apaixonado pelo seu trabalho, pelos portugueses, pelo seu líder e como tal por este país. Perante este amor forte e esdrúxulo, este não sente necessidade de trocar correspondência mas declamar para quem o quer ouvir. No entanto, no PPD-PSD, liderado por Manuela Ferreira Leite, as cartas de amor extraviam-se. Estas perdem-se entre a líder e os seus militantes e muitas vezes entre estes e a líder. Não obstante, a correspondência entre esta e membros com Pedro Passos Coelho, Jose Aguiar Branco ou Marco António Costa nunca se perde. Estes trocam constantes cartas com a líder e mesmo entre eles. Tentam a força que estas cartas sejam de amor, mas, na realidade, subjazem tantas vezes cantigas de escárnio e mal-dizer. Uns tentam mudar, outros dizem que não devemos mudar e outros ainda que devemos transportar a correspondência para uma esfera europeia. A verdade é que o papel destas cartas, vai-se desgastando, as letras vão desaparecendo e os militantes vão deixando de acreditar na força que deveria ser partilhada por este partido. O trilho destes partidos é idêntico aos restantes partidos que compõem a nossa Assembleia. Aliás a Assembleia será o lugar onde troca os primeiros olhares, onde fazem as suas serenatas e depois onde 230 deputados redigem, sentados na sua bancada parlamentar, as cartas de amor aos respectivos destinatários.
Enfim, este ano não vou escrever cartas de amor. Não quero escrever palavras esdrúxulas ou sentimentos esdrúxulos. Ao contrário da minha negação, vou espalhar oralmente aos que me rodeiam estas palavras exageradas, definidoras da minha maneira de ser e cujo o rio Douro me ajudou a escolher sem ferir a susceptibilidade de ninguém.
bj utopico
dri
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Voltamos a pré-história....
Cinquenta e sete por cento dos adolescentes e jovens do distrito do Porto entre os 15 e 19 anos dizem ter sido vítimas de comportamentos abusivos nas suas relações de namoro, revelou a investigadora Madalena Oliveira. A docente da Universidade Fernando Pessoa disse à agência Lusa que os resultados preliminares do seu estudo indicam também que "45% dos jovens admitem terem sido violentos nas suas relações amorosas".
"Falamos de violência física, psicológica e sexual. Os comportamentos mais usados pelos jovens são o insulto (16%), difamações (11%), impedir contacto com outras pessoas (16%), bofetadas (17%), puxões de cabelo (6%), empurrões violentos (8%) e esganadura (4%)", afirmou.
Madalena Oliveira realçou que "estes atos causam muitas vezes ferimentos e alguns necessitam de assistência médica".Treze por cento dos comportamentos físicos abusivos resultaram em ferimentos, um terço dos quais com necessidade de assistência médica."As mulheres são tão violentas como os homens, embora estes sejam mais agressivos fisicamente e as mulheres cometam mais comportamentos emocionalmente abusivos", salientou.Os dados preliminares resultam de inquéritos a cerca de 300 adolescentes e jovens do distrito do Porto, mas a investigadora já alargou o estudo aos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila real, Bragança e Aveiro, num total de 928 inquiridos.Apesar de análise aos restantes distritos ainda não estar concluída, Madalena Oliveira sublinhou que os dados compilados permitem desde já avançar que "continua a predominância de abuso físico e emocional"."Temos de apostar na prevenção e sensibilização junto das famílias, começando com as crianças desde o início. E temos de afastar os agressores", defendeu a investigadora, frisando que a violência entre parceiros "é um fenómeno social alarmante".Numa outra vertente do seu estudo, a docente concluiu que 70 por cento dos adolescentes e jovens legitimam a violência doméstica."Há um fenómeno transgeracional de violência doméstica. A probabilidade de estes jovens repetirem e serem vítimas de violência no futuro é altíssima", alertou Madalena Oliveira.
bj utopico
Dri
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Os sinonimos...
Romper - - Conjugar
Aceitam-se apostas para os proximos sinonimos dos proximos candidatos a lider do PPD/PSD...
Bj utopico
Dri
nota: as definições foram retiradas do site http://www.priberam.pt
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
dia 4 de março: o pais nao trabalha....
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Hoje faz dois anos......
Como canta a Palma: dava tudo por um beijo teu....
Ouçam e festejam o amor! (eu tambem o vou fazer e espero sempre contigo)
bj utopico
Dri
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Ser cidadão

Primeiro não concordo que a cidadania de uma pessoa se paute por estes metodos.
Segundo não concordo que julguemos a religião dos povos
Terceiro sou a favor da liberdade religiosa...
Bj utopico
Dri
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
o artigo não publicado.....
O Fim da Linha
Mário Crespo
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.
O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.
Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.
Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.
Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.
Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.
Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.
Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009.
O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.
O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.
O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”.
Foi-se o “problema” que era o Director do Público.
Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.
Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa.
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